VISÃO IGREJA BATISTA NACIONAL DE GIRUÁ

Edificar templos de sacrifício vivo, santo e agradável a Deus tornando cada lar uma extensão da igreja e cada família um altar da presença do Pai, produzindo o crescimento do Corpo pela multiplicação de cada célula através do poder do Espírito Santo.

PARA REFLETIR

NÃO IMPORTA O QUANTO VOCÊ TEM DE DEUS, MAS O QUANTO DEUS TEM DE VOCÊ!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Princípios fundamentais para quem almeja ou trabalha no ministério de louvor

A organização Divina

Para entendermos um pouco da organização Divina podemos partir da sua criação. Leia Gn 1. 1-27. Deus é extremamente detalhista e organizado em tudo que faz. E por que Deus fez assim todas as coisas? Não poderia Ele, como Deus, criar tudo num só ato, como numa grande explosão? Tal questionamento no mínimo é imaturo, mas nas suas entrelinhas pode deturpar a ação do Espírito Santo de Deus que se movia em todo processo desta perfeita criação inquestionável e ininteligível à limitada mente humana. Tudo foi perfeito e organizado. Houve um início e um fim e o Espírito Santo de Deus foi quem conduziu tudo, pois Ele só age em meio à organização, pois Ele não é um Espírito de confusão, e onde há o caus ele transforma em perfeição. Nosso Deus é um Deus de detalhes, pois até os fios de nossos cabelos Ele os têm contado (Mt 10.30).

Feitos a imagem e semelhança de Deus

Iniciei esse estudo destacando a organização Divina, pois trabalho a 18 anos no ministério de louvor e ao longo desses anos tenho visto muitos debates e poucas soluções a esse respeito. Somos a imagem e semelhança de Deus, logo sua organização reflete em nós também, não em sua plenitude por causa do pecado que nos acedia, mas a tal ponto que podemos identificar a ação do Seu Santo Espírito em nós que gradualmente e organizadamente vai nos moldando cada vez mais a imagem de Cristo. E como na criação, o Espírito Santo age em nós nos convencendo do pecado, da justiça e do juízo, trazendo ordem ao caus que era nossa vida para assim poder habitar em nós permanentemente, pois ele só age onde há organização.
Muitas vezes, como pastor músico, tenho escutado tais frases nas igrejas: “não precisamos ensaiar o Espírito Santo é quem conduz o louvor”; Ou quando o pastor pergunta quais as músicas que serão tocadas: “não sei pastor, o Espírito nos dirá na hora” ou ainda as desculpas: “irmãos não reparem, não tive tempo de ensaiar, mas como é pra Deus sei que Ele vai aceitar”. Frases terríveis como essas expressam o quanto alguns músicos não compreenderam a seriedade do ministério se esquecendo da oferta de Caim e a repreensão Do Senhor: “Se procederes bem não serás aceito?” (Gn 4.7).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MINISTRO OU DIRIGENTE DE LOUVOR?

O QUE QUER DIZER O TERMO MINISTRO ?

1) SERVO { RA Sl 103.21; Jo 18.36}.
2) Empregado {Rm 13.4}.
3) Conselheiro; auxiliar { RA 2Sm 8.18}.
4) Pessoa designada para exercer um MINISTÉRIO (2) {2Cr 29.11; At 26.16}.
5) O servo de Cristo que, na igreja, prega a palavra e administra o batismo, a ceia, etc. {1Co 4.1; Ef 6.21; 1Tm 4.6}.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

O primeiro princípio que devemos ter em mente é que todos somos ministros.( Romanos 12:7 se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;). TODOS OS LEVITAS MINISTRAVAM (SERVIAM) NA CASA DO SENHOR (Crônicas 25:6 Todos estes estavam sob a direção respectivamente de seus pais, para o canto da Casa do SENHOR, com címbalos, alaúdes e harpas, para o ministério da Casa de Deus, estando Asafe, Jedutum e Hemã debaixo das ordens do rei.)
A Bíblia não menciona o termo ministro para designar o encarregado na adoração através dos louvores. O termos usados são: DIRIGIR (1 Crônicas 6:31 São estes os que Davi constituiu para dirigir o canto na Casa do SENHOR, depois que a arca teve repouso); (1 Crônicas 15:22 Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso); e CONDUZIR (1 Crônicas 15:21 Matitias, Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, Jeiel e Azazias, com harpas, em tom de oitava, para conduzir o canto). Desta forma a melhor nomenclatura seria DIRIGENTE ou CONDUTOR do louvor. O termo MINISTRO pode confundir a função real do encarregado do louvor, é o que veremos no próximo ponto.
Segundo princípio: o dirigente do louvor não é o pregador. É de praxe o DIRIGENTE que se denomina MINISTRO, confundir sua função e achar que é ministro do Evangelho, função essa na igreja, exclusiva do pastor. A mensagem de Deus que o dirigente de louvor entrega é cantada e não pregada. Você pode estar pensando agora em pessoas famosas que você já viu ministrar e pregar tais como: André Valadão, Fernanda Brum, David Quilam, PG, Ludimila, Cristiano Batiston entre outros. Todos eles são pastores que exercem seu ministério através da música. Um exemplo de compreenção do ministério levítico é Davi Silva, ele conduz os louvores e o Pr. Mike é quem prega.
Terceiro princípio: os cultos dominicais não são conferências de adoração. O dirigente não pode escolher períodos muito extensos de adoração de forma que se torne cansativo e constrangedor. O ideal é que o período de louvor não ultrapasse 30 min, e apresente um “cardápio” variado com músicas de exaltação, celebração, comunhão, adoração, contrição, e evangelismo. Isso não significa também que deve ser sempre assim! Lembre-se o período de louvor deve proporcionar um “gostinho de quero mais” e não “empanturrar” os ouvintes!Tenha estilo próprio, avalie a necessidade de sua igreja e acima de tudo deixe que o Espírito Santo faça a obra!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Os desafios para a igreja na pós-modernidade

Vivemos numa época em que as coisas tem evoluído demais. O relativismo tem tomado conta da sociedade e parece não haver mais certo ou errado para aqueles que não estão firmados na palavra de Deus. A igreja precisa estar sensível as necessidades dessa sociedade que a muito tempo já substituiu a fé pela razão e atualmente descartou a razão pelo relativismo, pois para eles não há verdade absoluta. Neste contexto não adianta discursos religiosos inflamados. Não adianta dizer que tudo isso é uma obra de satanás e sair condenando tudo e todos ao inferno. Precisamos entender a multiforme graça do Senhor para servirmos em amor aos que nos rodeiam.

O AMOR

IPe 4.8
O apóstolo Pedro começa falando em sua carta, que antes de qualquer coisa, antes de tudo é necessário ter um Ardente amor, um amor sincero, um amor intenso, uns para com os outros. Por quê? Ele mesmo responde: Porque o amor cobre, oculta, esconde, perdoa uma multidão de pecados. Quando amamos não fizemos conta dos pecados da pessoa. Quando ela sentir e perceber isso, conhecerá o amor de Deus e é impossível que não seja tocada pelo Espírito Santo. Lembre-se, seu julgamento não ajudará em nada pois, você não é Jesus para julgar e o seu falar também não convencerá, este é o papel do Espírito Santo e não seu. No entanto a sua atitude de amor sincero trará resultado, pois você estará mostrando o Cristo que habita em você. Precisamos viver um Evangelho de poder, e quando falo em poder falo não apenas de curas, mas do maior milagre da atualidade, a manifestação do amor de Deus, que não é visto mais hoje em dia. A sociedade necessita saber que alguém a ama de verdade, essa é a essência do evangelho é o amor de Cristo que nos constrange, esse amor que nos resgatou João 3.16. Por amor que Jesus enfrentou a cruz por você. Você precisa manifestar esse amor. Esse é o maior milagre numa sociedade egocêntrica e descrente. Amar implica em olhar o valor da pessoa e não das suas atitudes ou condições. Implica em saber que por aquela vida, mesmo errada e cheia de pecado, Jesus morreu por amor. O amor não é manifesto pela crítica, porém pela compreensão da pessoa independente do estado em que se encontre. Precisamos aprender e descobrir a cada dia que o amor é o mais importante: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor" (ICo 13.13).