As Sete Igrejas do Apocalipse - uma análise para o crescimento da igreja

Igreja - Elogio- Crítica- Instrução- Promessa - Ap 2.1-3.22

Éfeso (2. 1-7) Reijeita o mal persevera é paciente. O amor por Cristo não é mais fervoroso. Praticar as primeiras obras. A árvore da vida.

Esmirna (2. 8-11) Suporta graciosamente o sofrimento.Ser fiel até a morte. A coroa da vida

Pérgamo (2. 12-17) Mantém a fé em Cristo Tolera a imoralidade, a idolatria e heresias. Arrepender-se. O maná escondido e uma pedra branca com um novo nome.

Tiatira (2.18-29) Amor, serviço, fé e perseverança são maiores do antes. Tolera o culto idólatra e a imoralidade. A chegada do julgamento; manter a fé .Autoridade sobre as nações a estrela da manhã.

Sardes (3. 1-6) Alguns têm mantido a fé. Uma igreja morta. Arrepender-se; fortalecer o que resta. Os fies serão honrados e vestidos de branco.

Filadélfia (3. 7-13) Persevera na fé. Manter a fé. Um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém.

Laodicéia (3. 14-22) É indiferente. Ser zeloso e arrepender-se. Compartilhar do trono de Deus.

Fonte: Bíblia de Estudo Plenitude

No texto acima podemos ver a orientação de Jesus para cada igreja. Observamos agora os pontos fundamentais para o crescimento da igreja analisando cada uma das sete igrejas apresentadas no apocalipse:

   A igreja de Éfeso é elogiada a rejeição do mal a perseverança e a paciência. No entanto mesmo com esses elementos positivos é possível perder o primeiro amor. Quando nos convertemos temos aquele desejo de ganhar o mundo em uma semana! Este impulso revela a paixão que nos move a ver outras pessoas, como nós conhecendo a graça de Deus. Este primeiro amor, estas obras não podem esfriar nem deixar de existir numa igreja que quer ver o crescimento do Reino de Deus. Este é o primeiro tópico que pode ser visto.

   Outro ponto apresentado através da igreja de Esmirna é o de suportar graciosamente o sofrimento. O termo parece contradizente “suportar graciosamente o sofrimento” Mas revela a graça do Senhor até mesmo no sofrimento. Este é um ponto chave para o crescimento da igreja, suportar com a Graça de Cristo. Pois sendo assim os problemas não tirarão o foco da igreja para que ela possa ser fiel até a morte. Interessante é perceber que o Senhor não promete o livramento da morte para sua igreja, entretanto libera sua graça para enfrentá-la.

   Na igreja de Pérgamo, destaca-se um grupo que mantém a fé em Cristo, contudo tolera a imoralidade, a idolatria e heresias. Isso acontece muito nos dias de hoje. Igrejas onde até mesmo seus líderes são imorais, a idolatria talvez não se estenda a estátuas, mas revela-se na veneração de ícones da música gospel e até mesmo de pregadores da Palavra de Deus. A solução tanto para aqueles como para estes é o arrependimento que é uma peça fundamental para que se possa prosseguir crescendo como igreja.

   Tiatira revela-se uma igreja em evolução. No entanto seu progresso é mínimo e como Pérgamo tolera coisas que Deus abomina como falsos profetas, prostituição e comidas sacrificadas a ídolos. A ordem do Senhor como outrora também é arrependimento.

    Já Sardes é tido como uma igreja morta. Jesus instrui para que eles fortaleçam aquilo que ainda está vivo antes que também morra. Esta é uma igreja que professa estar viva, mas suas obras testificam sua morte. Podemos avaliar para o crescimento da igreja através de Sardes a importância do testemunho e do discipulado para a consolidação da igreja.

   Com a igreja de Filadélfia vemos a importância de ser perseverante e continuar perseverante na fé. E a igreja de Laodicéia demonstra a frieza de uma igreja que não se importa com mais nada e denota apenas religiosidade. Deus chega a dizer que era melhor que fossem frios do que o estado em que se encontram como mornos, e fala que devido a isto os vomitará de sua boca. Os dispensassionalistas afirmam ser essa a igreja da atualidade. A última fase de esfriamento espiritual antes da vinda do Senhor. Independentemente da interpretação a lição é clara: há necessidade de arrependimento e de trabalho em prol do crescimento da igreja, pois a indiferença é abominação ao Senhor.

O que é música evangelística?

Em primeira análise, precisamos pensar  no que é evangelismo. Precisamos nos basear  na  maneira  como Jesus expunha o Reino de Deus. Jesus andava sempre com as multidões e pecadores. Ele não media esforços para estar com o povo, comer com o povo e andar como o povo andava. Jesus se identificava com as pessoas, aculturava-se , porém , não se contaminava com o pecado deles. Antes os influenciava, pois se importava com a maneira  que o povo via, agia e fazia as coisas, ensinando-os a maneira correta (Mt 4.23).

Jesus ensinava por meio de parábolas. Contudo ele não usava sempre a mesma parábola. Ele tinha o método, mas o exemplo variava de situação para situação ( grão de mostarda, bom samaritano, Joio e trigo, o semeador...). Seu ensino usava tudo que o povo estava acostumado a ver ao seu redor (aves do céu, lirios do campo...), tudo que era comum e típico na época ( não deixando de ser atual ainda hoje).

Poderíamos perguntar: o que tudo isso tem a ver com música evangelística ? Tudo. Em primeiro lugar, a boa  música evangelística precisa ser bíblica. Pois a Bíblia nos afirma em Romanos 10. 17 que “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”. E sendo bíblica, deve estar baseada no ensino de Jesus. Ele mesmo disse em João 8.32 “Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e em João 17.17 Jesus diz: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. A música evangelística precisa cantar a Palavra de Deus, que é suficiente em seu conteúdo para transformar vidas através da ação do Espírito Santo, sendo um  canal para levar essa Verdade. Precisa estar baseada no que Jesus fez  e em como Ele agiu. Ir de encontro as necessidades cotidianas do povo, falar daquilo que eles conhecem numa linguagem simples e direta, sem contudo perder a beleza e a poesia, pois assim eram as palavras do Senhor. Ela precisa ser clara e objetiva.

Jesus ensinou de diversas formas, e muitas vezes era necessário explicar novamente para que cada pessoa entendesse sua mensagem. Nossa música precisa ser variada para alcançar todas as pessoas, para que cada pessoa entenda na sua própria maneira de ser no seu próprio estilo. Isso é evangelismo. A Palavra de Deus não está presa numa forma única , ela  é transcendente, entretanto ela respeita a individualidade humana sem jamais arrombar  uma porta. Ela entra a medida que a pessoa permite, respeitando a maneira de ser da cada um, e quando esta lá dentro  aí sim torna tudo novo.

Em segundo lugar a boa música evangelística precisa ser cristocêntrica . Já falamos de Jesus como modelo para  disseminar a música. Mas o fato da musica ser cristocêntrica envolve mais responsabilidades. A música precisa falar do sacrifício de Jesus como único e suficiente para salvar o pecador. Precisa confrontar o pecador com seu pecado, enfatizando a graça de Cristo, Sua misericórdia e poder transformador, assim como o juízo sobre aqueles que o rejeitam. Ao olharmos esses termos, parece pesado demais para por numa música, no entanto essas são as verdades que o mundo precisa e deve ouvir numa boa música evangelística. Jesus sempre amou o pecador, mas nunca foi conivente com o pecado e nunca disse meias verdades. Essas são as características de uma música cristocêntrica.

Por fim, uma boa música evangelística precisa enfatizar a plenitude do Reino de Deus. Sabemos que somos chamados para ajudar estabelecer o Reino de Deus na terra, contudo esse não é o propósito final. Precisamos ensinar em nossas músicas que o Reino de Deus aqui na terra é espiritual, sobrenatural e pregarmos com urgência a volta de Cristo. O mundo hoje, e até mesmo muitos crentes, tem vivido como se estivessem esquecido que Cristo vai voltar . A boa música evangelística deve lembrar que essa vida aqui é passageira. Que não devemos nos prender ao que ela nos oferece, mas estarmos com os olhos fitos no Reino de Deus para que recebamos a coroa que está guardada para aqueles que amam a sua vinda ( IITm 4.8).

Deus o abençoe! Pr. Agnaldo Felipe

Os Princípios Batistas e sua Importância para Denominação

Escrever sobre nossos princípios doutrinários é algo extremamente relevante em nosso tempo. Ultimamente, mais e mais pessoas têm “abraçado” a fé, sem, contudo “abraçar” o autor e consumador da mesma, Jesus Cristo. Devido a isso, vivenciamos uma igreja onde seus membros são levados por qualquer vento de doutrina, não podendo desta forma, estruturar um corpo unido e sadio. Conhecer os princípios doutrinários que regem a denominação torna-se indubitavelmente necessário, não por questões partidárias, mas por lealdade ao local onde Deus nos designou para darmos frutos e conhecermos sua vontade.

Os Batistas possuem em seu livro doutrinário, pacto e comunhão, cinco princípios: a autoridade, o indivíduo, a vida cristã, a igreja e, a nossa tarefa contínua, cada qual subdividido em temas explicativos totalizando vinte seis itens. Temos em mãos um compendio doutrinário significativo, mas infelizmente ignorado por noventa por cento dos nossos membros. Em cada igreja que sou convidado a ministrar a Palavra de Deus costumo perguntar aos membros porque eles escolheram ser batistas, e as respostas são sempre as mesmas: meu avô, meu pai eram batistas e eu também sou. Contudo, o que é mais estarrecedor é quando pergunto se alguém já leu os princípios batistas e muitos confessam desconhecer sua existência.

Quero discorrer nesta reflexão sobre a necessidade eminente de restaurarmos nossa identidade. Pois o desconhecimento de princípios básicos que regem nossa fé revela o quão insólita é a pragmática bíblica de nossa mebresia, o que acarreta em oscilações contínuas em nossas igrejas. Para tanto, quero me ater no princípio de autoridade, que creio ser este a base argumentativa de toda a nossa fé independente do paradigma denominacional, mas que na atual circunstância será usado como alicerce dos princípios batistas.

O princípio de autoridade batista define em seu primeiro aspecto Cristo como o Senhor e a fonte máxima de autoridade cristã. Dela provem a integridade do propósito cristão, bem como sua dedicação, motivação e lealdade. A compreensão deste princípio nos leva a obediência aos mandamentos de Cristo, que são intrinsecamente exigidos pelo seu senhorio. Este entendimento revela ao cristão que não é a sua vontade que deve ser estabelecida, mas a do seu Senhor. Quando entendemos isso muitas intrigas são evitadas na igreja e o Reino de Deus é estabelecido, pois toda a esfera da vida está sujeita a soberania de Jesus.

Outro aspecto da autoridade abordada pelos princípios batistas é a Bíblia como suprema regra de fé e prática, por ser a palavra de Deus. O cristão ciente disso e praticante desta verdade possui clareza no seu andar, pois está firmado na palavra de Deus. Ele não corre perigo de ser confundido por teorias e filosofias humanas, pois seus olhos e seu coração estão fitos na verdade que é Palavra. Este princípio precisa ser disseminado na igreja, pois muitos neófitos se abarcam com literaturas diversas, denominadas cristãs e esquecem de viver a simplicidade do evangelho gerando dissensões entre os membros e até mesmo divisões.

Creio que esse aspecto que mencionarei agora seja o maior gerador de discórdias no seio da igreja. O Espírito Santo. Ele é o fator elementar da autoridade, pois Ele é o próprio Deus. Contudo a ignorância a respeito deste princípio tem dividido a igreja brasileira por muitos anos. Aquele que é o maior elo de comunhão, o Parácleto, o Outro da mesma espécie, que não apenas sustentou o ministério de Jesus, mas que sustenta até hoje através de sua pessoa a promessa de Cristo de estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Ele precisa ser conhecido, ensinado e experimentado pelos membros da igreja para que não nasça o desejo de buscar em outras fontes aquilo que temos em abundância. Este é um dos motivos de grande “intercâmbio” de membresia entre as igrejas hoje alegando a busca de mais “poder”. Espírito Santo é a pessoa que interpreta a autoridade Divina e nos revela, devemos amá-lo e nos relacionarmos com Ele. 

O conhecimento doutrinário da nossa denominação nos leva a estabilidade e maturidade cristã. Ele nos faz contemplar o desejo divino, de que seja preparada uma igreja santa e gloriosa sem ruga e sem mácula para sua vinda. Ele nos separa de discussões tolas e infundadas, para que venhamos ocupar nosso tempo com aspetos relevantes do Reino de Deus, sem ser levados por falatórios que com astúcia nos conduzem ao erro. Que nossa denominação dissemine seus princípios, não com o desejo de refutar outros, mas de fornecer subsídios fundados na palavra de Deus para seus membros, para que cresçamos em tudo naquele que é o cabeça Cristo Jesus.

 Pr. Agnaldo Felipe

A influência musical dos Reformistas

Devido aos padrões bíblicos deixados para trás, a falta de espiritualidade juntamente com erros teológicos e litúrgicos na igreja medieval, houve a necessidade de uma reforma nos padrões da época, que estavam arraigados a liturgias fixas e complexas, executadas por sacerdotes na língua latina sem nenhum envolvimento congregacional, pois o povo não com-preendia o que ouvia na igreja. Destacam-se neste período dois nomes de grande importância na reforma da igreja, tanto litúrgica como musicalmente: Martinho Lutero e João Calvino.

Martinho Lutero, contribuiu no culto cristão no que diz respeito às principais doutrinas com relação a Salvação, livrando-se da carga católica, pois cria na salvação pela graça medi-ante o arrependimento. Defendia também que o povo deveria ter a Bíblia na sua própria lín-gua, o que viria ser uma de suas maiores contribuições mais tarde. No tocante à reforma na área musical, Martinho Lutero também não deixou a desejar. Compôs hinos e corais e ensinou ao povo. Defendia que a letra e a música deviam ser facilmente assimiláveis e que o texto e a música deviam combinar. Martinho Lutero ficou conhecido como o homem que deu a Bíblia e o hinário ao povo alemão na sua própria língua. Os hinos congregacionais se tornaram a norma da adoração musical protestante, na igreja Luterana.

A reação mais severa contra a adoração católica romana tradicional veio dos meios calvinistas; por esta razão, ela está mais intimamente relacionada com os costumes evangélicos modernos. João Calvino, difere de Lutero quanto ao uso da música nas igrejas. Lutero era mais liberal, usando letras de diversas fontes e melodias mais populares. Calvino metrificou vários salmos em francês e era contra os hinos, pois afirmava: “Só a Palavra de Deus é digna para o louvor de Deus”. Calvino tinha idéia do abandono absoluto de tudo que viesse da igreja católica, e não queria nenhum ornamento no culto. Ele cria que a música para Deus devia ser uníssona, silábica, sem acompanhamento musical e sem ornamentos demasiados. Defendia que a música deveria ser para o povo, portanto muito simples. Entre outras contribuições de Calvino destacasse no âmbito da liturgia, que a base de qualquer sermão deveria ser a leitura bíblica na língua do povo e que as orações deveriam ser improvisadas.

Sem dúvida a reforma trouxe várias contribuições para a música na igreja atual. Porém nem tudo pode ser observado com uma visão otimista. Havia uma preocupação demasiada com a liturgia do culto, fato decorrente da preocupação com a falta de espiritualidade da litur-gia católica, que resultou em alguns extremos tanto de Lutero como de Calvino, não trazendo soluções completas.

A igreja hoje também enfrenta problemas litúrgicos, principalmente no que se refere a música. No entanto é necessário buscar o essencial, e não ficar preso a detalhes que impedem o crescimento do Corpo de Cristo. Pois não é a ordem externa do culto que levará o indivíduo a verdadeira adoração, mas sim o coração, o interior do ser humano, pois o que é externo pode se tornar mecânico e “ritualístico”, porém o interior renova-se a cada dia, pois é trabalhado pelo Senhor. A maior reforma necessária hoje é na concepção do caráter de Cristo no indiví-duo, pois quando esse for reformado, haverá mudanças profundas, significativas e duradouras na igreja.

Pr. Agnaldo Felipe.

ADORAÇÃO INÚTIL

Mc 7. 6-7

Mas o que é adoração? Todos conhecemos A história da libertação do povo de Israel do Egito, e sabemos que prefigura a redenção que Jesus faria por você e por mim. Cl 2. 17 “estas coisas são sombra do que haveria de vir".

O apóstolo Paulo fala em 1Co 5. 7 “...Que ele é a nossa páscoa...”, João Batista se refere a Jesus como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” Jo 1. 29. Em Êxodo 12. 13-14 tem a explicação da páscoa, e no 27 menciona a palavra páscoa para ser lembrado entre as gerações! Essa foi última praga enviada por Deus ao Egito, a morte dos primogênitos ; a primeira foi a

1. praga de tornar a água em sangue 7.14

2. a praga das rãs 8.1

3. a praga dos piolhos 8.16

4. a praga das moscas 8.20

5. a praga da peste nos animais 9.1

6. a praga das úlceras 9.8

7. a praga da saraiva 9. 13

8. a praga dos gafanhotos 10.1

9. a praga das trevas 10. 21

10. a praga da morte dos primogênitos 11.1

Mas o que tudo isso tem haver com adoração?

O PROPÓSITO DA REDENÇÃO É A ADORAÇÃO E O LOUVOR A DEUS! Efésios 1. 13,14

QUANDO DEUS CHAMA MOISÉS ELE FALA QUE A LIBERTAÇÃO É PARA QUE  O POVO SACRIFIQUE A ELE NO DESERTO: ADORAÇÃO EX 3.18

QUANDO MOISÉS FALA PARA FARAÓ ELE DIZ A EXATAMENTE A MESMA COISA! EX 7. 16; 8. 1

Nessa sombra do que haveria de vir, o faraó é figura de satanás, preste a atenção na tentativa dele de roubar a adoração a Deus:

PRIMEIRA ESTRATÉGIA DE SATANÁS É ENCHER O CRENTE DE TRABALHO PARA QUE NÃO TENHA TEMPO DE LOUVAR E ADORAR A DEUS! EX 5. 6 -9

1. SACRIFIQUE NESTA TERRA – Êx 8. 25 – SATANÁS TEM PLENO INTERESSE QUE VOCÊ PRESTE CULTO A DEUS, MAS CONTINUE NO MUNDO, VIVENDO A MESMA VIDA DE ESCRAVIDÃO. ADORAÇÃO E PARA LIVRES E NÃO PARA ESCRAVOS Gn 22. 5 Abraão deixou os servos e foi adorar. Não ameis o mundo 1 JO 2. 15-16, você é livre em Jesus do que te prendia ao mundo!

2. SACRIFIQUE FORA, MAS NÃO VÁ LONGE – Êx 8. 28 Não cortar os vínculos, não produz a adoração. Satanás não deseja que você vá longe. Precisamos conhecer o inimigo. Ele é altamente estratégico e sabe que em seus domínios ele exerce governo. Mas Cristo te chamou para liberdade!

3. SACRIFIQUE SÓ OS HOMENS A FAMÍLIA NÃO – Êx 10. 11 – Outra estratégia que ele tem usado é que alguns apenas da família adorem e busquem ao Senhor. No livro de Josué 24. 15; Josué declara: "eu e minha casa serviremos ao Senhor". Deus promete a Abraão em ti serão benditas todas as famílias da terra Gn 12. 3. Satanás conhece o poder da família. Ele sabe que esse foi o primeiro projeto de Deus lá no Éden quando o Senhor declarou: “não é bom que o homem viva só”. O inimigo fará de tudo para destruir a família.

4. SACRIFIQUEM VOCÊS, MAS SEUS BENS FICAM – Êx 10. 24 – outro engano é achar que Deus só quer os seus dons esforços e talentos, ou melhor, que ele não é digno do seu dinheiro, dos seus bens. Satanás quer reter o que pertence ao Senhor. Desde o princípio foi assim. Sua queda foi devida ao desejo de usurpar a glória que pertence somente ao Senhor. Ele continuará lutando para enganar as pessoas tornando-as mesquinhas e amantes do dinheiro, que foi criado por Deus para nos servir e glorificar o Seu Nome, pois nosso Deus não está interessado em seu dinheiro, mas em sua fidelidade, pois Ele é o dono da prata e do ouro.

Para que a nossa adoração não seja inútil devemos atentar para amaneira que estamos conduzindo a nossa adoração ao Senhor, se ela é bíblica ou motivada por nossas própria ambições e conceitos. Deus abençoe você!

A IGREJA DEVE FAZER RETIRO NO CARNAVAL?

Confesso que tal dúvida já ocorreu em minha mente anos atrás. Principalmente após discursos inflamados de pastores (geralmente pré-carnaval) que diziam que a igreja devia ser sal e luz nesses momentos e não se refugiar num recondido secreto como se temesse o mundo, enquanto jovens se perdiam na libertinagem promovida por tal evento.

No entanto ao olharmos à Palavra encontramos alguns textos que gostaria de destacar: 2Tm 2.22 diz:" Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, juntamente com os que, de coração puro, invocam o Senhor". Se o próprio Senhor nos ensina que devemos fugir, meu conselho é fuja mesmo!Quando José foi tentado ( ou melhor atacado) pela esposa de Potifar (Gn 39. 12), ele literalmente fugiu pois ela o agarrara a ponto de ele ter que fugir nú deixando apenas sua roupa nas mãos dela. Com as coisas de Deus não devemos brincar! Com certeza José despertou algum desejo, mas por amor a seu Deus preferiu fugir. A Biblia não fala que não teremos desejos, mas que deveremos fugir deles quando surgirem.

Analisando o parágrafo acima, creio que é muito difícil para um jovem, menino ou menina, evangelizar durante o carnaval. Não adianta ser hipócrita e querer espiritualizar tudo, somos corpo, alma e espírito, e a natureza que alimentarmos essa prevalecerá. Não creio que um jovem, por mais cheio de Deus que esteja, consiga evangelizar uma menina seminua ou vice versa num ambiente dominado pelo maligno . No Salmo 101.3 Davi diz: "Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim". Precisamos discernir as coisas quando são estratégias ou ciladas, pois se a pessoa for nova na fé e quiser participar de um movimento evangelístico destes num sambódramo poderá cair na fé.

Outro texto muito importante é 1João 2. 15-16 "Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai.Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo". Sabemos que os desejos começam nos olhos, Jesus assim falou e alertou "pois os olhos são a luz da alma". Eva foi ludibriada pela serpente justamente pelos olhos, que depertaram os desejos citados em 1João, vejamos: "A mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela pensou como seria bom ter entendimento. Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu marido, e ele também comeu". Portanto é melhor fugir!

Você pode estar pensando agora: " não concordo, pois Jesus amava a todos e buscava os perdidos, fosse eles prostitutas, ladrões, malfeitores, adúlteros..."Precisamos analisar como Jesus agia. Ele sempre buscava essas pessoas mas os trazia para o seu ambiente para confrontá-las e salvá-las! Em João 4 ele encontra uma mulher adúltera a sós num poço e muda a vida dela. Em Lucas 19, Jesus muda a vida de um ladrão chamado Zaqueu, não em seu ambiente de trabalho onde ele roubava, mas particularmente em sua casa! Em João 8, lhe apresentam uma mulher pega em adultério, e Jesus mudou vida dela num diálogo particular, mas não foi ele quem deu o flagra! Em Lucas 7 ele tem um encontro com uma mulher pecadora, mas foi na casa de um fariseu e pela presença de Jesus e o encontro que teve com ele, ela ficou conhecida como uma adoradora extravagante!

Enfim, creio que um retiro de carnaval não é apenas um refúgio para os crentes fugirem, mas um lugar de encontro com Jesus para os não crentes. No retiro de carnaval para cumprir sua plena finalidade deve-se convidar pessoas com pré-disposição para tal, pessoas que se não lhes for apresentada outra opção estarão lá se perdendo na "festa da carne". Este é o sentido da igreja se retirar! E quanto a efetividade do evangelismo no carnaval, para aqueles que assim optarem fazê-lo, dou minha recomendação, use o último dia do feriado e visite as concentrações dos blocos pela manhã, lá, após todo o engano da falsa alegria, você encontrará dezenas de jovens levantando de um porre, alguns até nus, sem saber com quem tiveram relações na noite anterior, pessoas desesperadas pois terão que enfrentar a dura realidade da vida sem Deus. Aí então igreja, evangelize! Apresente a solução para a vida deles! JESUS, A ÚNICA ESPERANÇA!

Deus abençoe vocês!

Pr. Agnaldo Felipe

ONTEM, HOJE E SEMPRE

Hc 3.2 “Ó Senhor, ouvi falar do que tens feito e estou cheio de temor. Faze agora, em nosso tempo, as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos. Mesmo que estejas irado, tem compaixão de nós!”
1. Temor – O que as pessoas têm ouvido falar na sua igreja, ou da sua igreja? Quais são os feitos do Senhor que tem sido comentado na igreja? Eles tem despertado o temor? Ou desprezo e vergonha devido a fofocas, mentiras, invejas brigas, escândalos?Você precisa ter e despertar temor onde você está, pois o temor de Deus é princípio da sabedoria!

2. Desejo – é necessário despertar o desejo. Você precisa ver Deus agir na sua vida, como agiu no passado. E isso precisa ser um marco para o futuro para que gerações posteriores creiam no Deus Vivo. Você já experimentou algo do Senhor como um livramento, libertação, cura ou ao menos presenciou? Se experimentou, testemunhou publicamente? O povo de Israel marcava seus acontecimentos não para saudosismo, mas para despertar o desejo de experimentar aquilo no futuro Js 4.6-7. Salmo37. 4 Deleita-te no senhor e Ele satisfará o desejo do seu coração. Você precisa desejar ver a mão do Senhor agir e ele satisfará o teu desejo!

3. Clamor – Você precisa clamar e Deus agirá em sua vida! Não é necessário tornar-se um caçador de sinais, mas eles fizeram parte do ministério de Jesus dos apóstolos, e podem fazer parte hoje se você clamar! Clame e ele agirá em sua vida! Você precisa voltar aos braços do Pai, ter comunhão profunda, pois, a um coração quebrantado ele não resistirá Sl 51.17. O segredo está em viver na palavra Js 1.8, Dt 17.18-19E você clamará e terá a manifestação do Senhor Jo 14. 21.

Hoje Deus te desafia a experimentar o poder sobrenatural do seu Santo Espírito, para que você saiba, não apenas por ouvir falar, mas por conhecer o que Ele quer fazer na sua igreja, na sua cidade através de você. Nosso Deus é o mesmo ontem hoje e eternamente!